Casa de Poeta
Casa de poeta,é um canto onde vc pode ver o tudo e o nada, o ontem e o hoje, o Amor e o ódio, a razão e a emoção, a verdade e a inverdade, o senso bom e mal, a luz e a escuridão, a certeza e um precipício e de qualquer forma é uma possibilidade de se iniciar uma troca de idéias, uma prosa, um perrengue, uma quizila, um arranca rabo, um fuzuê ou qualquer outra forma de comunicação onde envolva mais de uma idéia!!! portanto se cheguem para somar e bote pegado!!!!
sexta-feira, 10 de abril de 2015
DEIXEM-NOS EM PAZ
Me deixem abrir a porta do futuro para olhar se eu faço parte dele, e se nele sou melhor ou pior do que hoje. Deixem-me abrir a porta do passado quantas vezes eu quiser para olha como vivi, o que fiz, o que fizeram comigo e conosco e saber que hoje e amanhã esterai livre de cometer os mesmo erros de outrora. Deixem-me Relembrar o passado no presente para moldar um futuro novo e ousando ser melhor sempre! Deixem-me ser nostálgico e nesta nostalgia evitar permanências. Deixem-me ter o direito de ver o que é, como é e sobre tudo como deveria ser, é doloroso mas, a realidade quando advinda da tomada de consciência torna-se um eterno sofrer. Deixem-me sofrer minha razão, deixem-me mudar, deixem-me mudar-me, deixem-me gritar mais alto que o silêncio dos tais inocentes que nada fazem por mera conveniência. Não deixem que willys, bostonaros e calhoados decidam sozinhos o que devemos ser, deixem-nos livres, nos libertemos do mal causado pelo imediatismo disfarçado de modernidade e avanço, deixem-nos ser capazes de mudar a nossa própria história, livres dessa manipulação tão escancarada que dói até no olhar do mais simples interprete mesmo que ele não tenha ciência. Deixem-nos em paz, mas que possamos nós, tirar essa paz equivocada que hoje mobiliza uma nação mergulhada na decadência social dos valores reais para mergulhar na podridão oriunda de nossas opções e resultante do sufrágio universal que deveria antes nos libertar. Dei-me paz, mas antes de me deixar em paz, que eu possa dela ser apenas instrumento.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
O Carro Novo de Drummond
Agora mudei! decidi fazer algo diferente, ser diferente, vou radicalizar, me tornar diferente, ser algo novo, mesmo que me digam ser errado. sismei! vou rasgar dinheiro, criar um partido, fundar uma ceita, aceitar qualquer conceito e fazer do mim uma força forte ou fraca não importa, só sei que vou comprar um carro novo, invadir um cinema, blasfemar contra verdade única, ofender um padre, chutar um pastor alemão, aplaudir um brasileiro, rir de um gringo e me tornar diplomata. Vou botar fogo no pecado, queimar um puritano, fotografar um inocente no inferno e mostra um culpado sendo queimado por engano, vou fazer xixi na velha cega, enfiar sua espada numa melancia e plantar um pé arruda, vou me jogar de um penhasco, mandar um político se lascar, uma freira acordar, um rezador me benzer, um macumbeiro acreditar, um corno duvidar, um qualira dançar regue e uma virgem se matar. Vou gozar em Copacabana, sentar ao lado Drummond, pegar um autografo e fazer um garotinho se entregar. Quero dançar frevo em Olinda, ouvir Alceu e jamais ousar dizer ser Almeu, fazer asa com Gonzaga e mandar um vereador voar. Ainda pra finalizar, deixo de ser eu, me dedico a ser alguém, troco uma nota e tiro cem, depois me calo de novo, faço farofa de ovo e de repente... Não, Não... Acho que vou apenas compra uma Bicicleta.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Baú do tempo
Abri a porta do tempo e vi os anos que se passaram, abri a porta do tempo como quem abre um baú onde se guarda a vida e os acontecimentos e segredos construídos vida a fora, lá pude ver e sentir e cheguei quase a tocar em mim com vontade de mudar certas coisas e acontecimentos. É impressionante o que o tempo faz com nossa percepção, derruba nossa razão, revela para nós mesmos nossos segredos, derruba nossa soberba, expõe nossa fragilidade eté então encapuzada de marra e decisão, faz um gigante rastejar encima de tudo que foi e se render embaixo do que pensou ser. Ao abrir o Baú do tempo, não encontrei um poeta, nem um pai, nem um irmão, nem um amigo, nem filhos mas encontrei apenas os vestígios e fragmentos do que me levou a ser chamado de tudo isso, e a crer na minha existência social e pessoal. Ali pude ver o que fiz pra chegar onde cheguei, e principalmente as marcas de uma atuação nem sempre serena, nem sempre árdua mas sempre só, vi um córrego de ilusões e cachoeiras de desilusões resultante da prepotência de apenas se ver acima de tudo. Vi um rio de lágrimas derramado apenas para tentar irrigar a dureza dessa consciência que ora me conduzia a olhar dentro do baú destas verdades. hoje olho para dentro deste baú do tempo e vejo que absolutamente o hoje é um reflexo do que ali fora deixado, guardado e conduzindo-se no presente a justificar tudo olhando-se pelo lado bom para si, como se o resto fosse descartado, seleção natural, mas que se contorcia tentando existir, compartilhar e dividir, mesmo sem sucesso. Abri o baú do tempo e vi que foi quase perdido o tempo que dediquei a minha vontade sem olhar para traz ou para o lado, ou até mesmo para o futuro onde me vi no presente sendo um fragmento dos tantos pedaços em que me dividi sem ver que para junta-los seria impossível. Dentro deste baú encontrei histórias vividas e depois esquecidas, encontrei pedaços que eu havia deixado pelo caminho e que nem mesmo eu lembrava que havia perdido, outros que conscientemente havia la deixado com se um dia pudesse de la remove-lo intacto, ao abrir a porta do tempo me deparei no presente diante de um passado destroçado pela incoerência de um desejo incontrolável de não ser apenas mais um na linha do tempo, de não ser apenas mais uma linha desfiada e refeita pela roca sem fuso que sempre fui, quando na verdade já era antes mesmo de desejar não ser, quando abri a porta do tempo esquecendo de fechar a da razão intima que chamam de consciência, vi um mundo que se perdeu a troco de muito pouco e a um preço que não se deve jamais pagar! E assim preferi fechar a porta do tempo e deixar dentro daquele tudo que se fosse possível por pra fora, nem mesmo a razão pura do ser, seria capaz de novamente tecer algo novo, por pura incompatibilidade de um tempo já prescrito.
quarta-feira, 9 de julho de 2014
GRITO DE IRMÃO - LÉO POETA (todos os direitos reservados)
NÓS SOMOS TODOS IGUAIS
EU E VOCÊ SOMOS UM,
NÓS SOMOS O QUE A GENTE FAZ,
NA RUA OU EM REDE COMUM.
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NÓS SOMOS OS RESPONSÁVEIS
POR TUDO QUE NOS ACONTECE,
SE A VIDA COBRA DA GENTE
DEVOLVE-NOS O QUEM MERECE,
CADA UM É DONO D SI
E A SI MESMO PRECISA ENSINAR,
QUE O MELHOR AINDA ESTÁ POR VIR
É PRECISO SOMENTE TENTAR.
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QUANTO IRMÃO GRITANDO SOZINHO
POR DIREITOS FUNDAMENTAIS,
COMEM BANANA E FAZEM BIQUINHO
EM REDES QUE SÃO SOCIAIS,
ASSIM QUALQUER UM FAZ PROTESTO
ENQUANTO O RESTO VIRAM MARGINAIS,
É FÁCIL GRITAR EM SILÊNCIO
NO CONFORTO DA CASA DOS PAIS.
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QUANTOS TANTOS VÃO SE ACOMODANDO
SEM PARTIDO, SEM LEI SEM MISSÃO,
DAS CONQUISTAS SE VÃO DESFRUTANDO
SEM VER OS DEMAIS COMO IRMÃO,
SE O DIREITO LHE FAZ RECUAR
QUEM DOMINA SEGUE OPRIMINDO,
DE JOELHOS NÃO DA PRA ACEITAR
É MELHOR MORRER EXIGINDO.
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QUEM CONSEGUE EXIGIR COM TERNURA
NÃO CONSEGUE DEIXAR DE EXIGIR,
SE OPORTUNO LHE MOSTRA BRAVURA
SE APOIADO JAMAIS VAI FUGIR,
QUEM NÃO DEVE VAI DE PEITO ABERTO
COM CORAGEM, RAZÃO E HUMANISMO,
QUEM SE ESCONDE NA MARGEM DO INSERTO
O PRECEDENTE É DO VANDALISMO.
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SE NÓS SOMOS TODOS IGUAIS
EM NAÇÃO, EM DIREITO E DEVER
MEU SILÊNCIO CONDENA OS DEMAIS
QUEM DECIDE ME FAZ PADECER
CADA VOTO QUE É DADO EM PROTESTO
ASSASSINA-SE EM MASSA A NAÇÃO
REPRESENTAM EM NOME DO RESTO
REGREDIMOS PARA ESCURIDÃO.
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NÓS SOMOS TODOS IGUAIS
EU E VOCÊ SOMOS UM,
NÓS SOMOS O QUE A GENTE FAZ,
NA RUA OU EM REDE COMUM.
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Curta Metragem - Léo Poeta - Vania (Todos os Direitos Reservados)
Amor perdoa por te amar demais,
Pois é errado sei que vou sofrer.
Tive outra chance de volta ao passado,
Mas nada disso pode acontecer.
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Amor perdoa não te quero mais,
pois nossa história já chegou ao fim.
Ainda sofro mas tenho certeza,
Que vou tirar você aqui de mim.
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Eu e você fizemos tantas coisas,
Algumas delas não dá pra esquecer.
Nós já amamos beijando e querendo,
Mas hoje estamos livres pra viver.
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E cada beijo eu te dei com ternura,
Senti desejo de amar sempre você.
Depois me veio falando loucuras,
Que o melhor mesmo era me perder.
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A nossa história não foi filme de amor,
Nosso romance foi curta metragem.
E em cada beijo que se declarou,
Eu percebi que foi pura Bobagem.
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