sábado, 26 de junho de 2010

É Preciso!



É preciso ser muito burro pra não dizer pra si mesmo: "Eu errei"
É preciso ser muito cego para não admitir que não viu!
É preciso ser doido demais pra não dizer que fez muita loucura!
É preciso não ter a menor capacidade de se enchergar para não olhar pra
traz e ver os rastros que deixou e as manchas que causou!
É preciso nunca ter amado para dizer que: " eu jamis faria isso"
É preciso nunca ter bebido dessa agua para dizer que ela é doce ou salgada!
É não ter a menor capacidade de se articular para se declara incapaz disso ou daquilo!
É preciso nunca ter usado um martelo para seber que no dedo Dói!
É preciso cair uma das unhas pra senti e respeitar o martelo!
É preciso cair para aprender a levantar o pé antes de tropeçar sobre a pedra!
É preciso deixar a hipocrisía de lado para entender a beleza do ceder, do sentir,
do entender e o retroceder ou proseguir!
É preciso nunca ter errado nem aquela pequena atividade somatória ou pequena fração para
dizer que sabe tudo!
É preciso muito pouco para ver que nada é definitivamente o que parece ser, e nada impede que seja!
A hipocrisia consome o que resta da humanidade dia após dia e pouco a pouco, a todo momento vemos exemplos e mais exemplos desse comportamento.
É preciso portanto olhar antes de mais nada para nós mesmos, e tantarmos compreender primeiro o que somos, mas principalmente se o que fazemos esta de acordo com o que somos, se o que somos está de acordo com o que dizemos ser, e se o que dizemos ser está de acordo com o que pensamos, ser o correto.
É preciso muito mais do que parecer! como isso parece utópico o melhor mesmo é tomar cuidado com a capacidade que temos observar o quantificar ou ainda qualificar.

Sentado a Beira do Caminho


QUANDO O TEMPO SE FAZ DE COMPANHEIRO
TÃO LONGE QUE ATÉ POSSO ENCHEGAR
ONDE O VENTO DE UM SUSPIRO DERRADEIRO
TÃO PRESENTE CAPAZ DE ME TOCAR,
AVALANCHE!! DEPOIS ERUPÇÃO,
QUE PERMEIA OS PASSOS DA RAZÃO
DANDO MARGEM A CAMINHOS RENEGADOS,
ONDE O TEMPO CRIOU A CONDIÇÃO
E JUNTOU OS DOIS TEMPO COM A MÃO
QUE OUTRORA HAVIA SEPARADO.

APRENDI QUE O TEMPO DA RAZÃO
É O MESMO TEMPO QUE É VIVIDO
ELE MUDA CONFORME A PRECISÃO
E O SENTIDO EM QUE O VENTO É SINTIDO
SE O TEMPO É O DONO DA RAZÃO
NÃO IMPORTA QUEM POSSA TER NA MÃO
A BANDEIRA QUE EXPLIQUE O SEU PASSADO,
QUANDO O TEMPO LHE COBRA A SOMATÓRIA
É PRECISO DAR A MÃO A PALMATÓRIA
E BUSCAR NO PRESENTE SEU PASSADO

sábado, 12 de junho de 2010

Destino Infalível


Se tudo na vida muda porque se apegar demais a uma única coisa, se tudo na vida muda, nós também vamos mudar, será que nos acostumaremos com as mudanças que o tempo se encarregará de nos causar? Seremos nós uma peça do tempo? Será o tempo apenas um consequência da vida? Será a vida apenas um modo de se mudar até sumir eternamente? O dia muda, o tempo muda, as pessoas mudam, o vento muda, a estrada muda, as esperanças que nunca acabam, (dizem) também mudam, enfim tudo muda. Você muda, eu mudo nós nos mudamos e de mudança em mudança as vezes trocamos de endereço, de aparência e outras vezes até de opinião, há também mudanças que ferem dentro de nós tão profundamente que as marcas de tais mudanças atravessam nosso tempo. Quando o dia muda há quem reclame e há também quem elogie, quando uma pessoa muda há que diga: “ já vai tarde” e há também que diga: “que saudade” Quando o vento muda, há rotas que mudam e olhares que se exaltam e se expandem diante das curvas exposta pela mudança drástica da direção do ar. Quando a estrada muda pode provocar outras mudanças como por exemplo: Um destino errado, uma verdade em conflito e até um tombo em um abismo qualquer. Quando a esperança muda de repente nos encontramos ou com uma frustração ou com uma nova realidade ou ainda com uma desilusão que norteia e pode também apontar um novo caminho menos espinhoso. Parece que somos deixados a deriva as margens do mundo justamente para que mudemos dia após dia até que tais mudanças nos leve de volta ao principio. Quando mudamos pra melhor a mudança sempre agrada aos olhares da civilização e somos aprovados. Quando nossa mudança veio apenas de uma decisão intransferível nem sempre somos aplaudidos com o mesmo entusiasmo, seja por conta da mudança e toda mudança pré-supõe uma ruptura na ordem posta, seja apenas por puro egoismo cultural onde cada um quer impor sua própria verdade pronta e acabada para ser seguida. Mudar é inevitável, sendo assim mude, que mudando você vai mudar enquanto se muda, mude de vida, mude de lugar, mude de gosto, mude de amor, mudar a dor, mude o mundo, mande que mudem as estruturas, mude sua fome, delicie-se em ser uma eterna metamorfose. As mudanças serão nosso destino infalível.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Sobre a cegueira,


E ai que muitos se engana! o amor é cego sim, tão cego que as vezes ela deixa de ver certas coisas por mais claras que sejam, a simples atitude de achar que sabe e fechar os olhos ja pode ser uma cegueira sim. Você pode até calar-se e fechar os olhos, e ficar olhando apenas para o que está dentro de você, só que o mundo ou os mundos externos e nós certamente possuem rotas próprias. As vezes temos feridas que sangram por movimentos alheios a nós, e outras vezes o simples fato de estarmo apenas olhando para elas as tornam merejantes. Sufocar-se ok é uma decisão que pode ser nossa, mesmo quando os mundos que só de fora se pode observar, contribuem para isso. As ilusões que vivemos são apenas nossa, todo mondo sabe que uma jogo de azar é viciado, no entanto de uma maneira ou outra acabamos fazendo pequenas apostas, se viver é uma ilusão, o mundo é feito de iludidos se iludindo a todo instante, sangrando por isso, e marejado de ilusões vencidas,perdidas,achadas,desenganada, reencontradas e ainda assim não deixamos que tais gotas de sonhos nos faça acordar e viver em outra realidade. Viver algo maior que nós mesmos, é preciso e de uma maneiro ou outra acabamos nos deparando com algo de tamanha grandeza que as tais ilusõs se tornam pequenos impurrões. Ser amado(a) e amar na mesma proporção, é algo tontioso, possivel, plausível mas sempre condicionado em uma via de mão dupla, e é justamente ai que os acidentes acontecem, somos sumariamente atropelados por nós mesmos e por tudo que buscamos, aparentemente nunca estivemos preparados para aquilo que efetivamente buscamos, e que perece ser o sentido de muitos mundos cegos. se isso é bom ou ruim, cada um sabe de si, e nesse, "eu sei o que sinto" passamos por cima de muito de que deveriamos abraçar naquela via de dois sentidos que passa quase sempre disapercebidos.

E Agora José?


E agora José? Pra onde ir? E agora José? Como seguir? Cade voce Maria? Porque sair? E agora mulher? Onde me deixarás? E agora José? Como te sentirás? E agora meu filho? Será que terás? Me verás e até entenderás? E agora José? Será que tu morrerás? Ou carregarás a sombra enterna que não se apagará? E agora José? Sera que estarás presente em tudo e carregarás em ti o segredo dos doces momentos e as confições que nunca fizestes? E agora Maria? Tu terás a eternidade da vida em teus passos ou a certeza dos segredos guardados em cada momento vivido e jamais revelado para que entendam? E agora José? Sera que serás uma sombra na distância? E agora Maria? Como cuidarás do que invetastes e do que inventamos?
E agora José?
Será que o tempo gritará teu nome? Ou será que o esquecimente te corroerá? E agora Maria? Será que esse mesmo tempo te restituirá? Ou serás que José morrerá pra ti? E agora José? Tu te lembrarás? Da profundidade dos teus passos? Da Força
das tuas palavras? Do tapa que não destes embora tenha deixado a marca dos teus pesados dedos? E
agora Maria? Será que teu silêncio é tão puro e tão util? Será
que tua vida será tranquila? Será
que o fruto que partiu de onde hoje só sobrou angustia
te aliviará? E agora José?