sábado, 26 de dezembro de 2009

Frases

"É Melhor ser ignorado do que ser ignorante" (Léo Poeta)


"Antes de fazer apenas aquilo que te disseram ser certo, tenta experimentar o que você gosta"(Léo Poeta)


"Todos nos sabemos o que podemos, como podemos e se podemos, mas nem sempre conseguimos compreender as coisas exatamente como elas são e quando acontece algo que se apresenta de modo adverso ao que consideramos normal, nos causa conflitos emcionais por sermos agoistas, pois toda forma de rejeição possui uma boa dose de individualismo"(Léo Poeta)


"Quem tem medo do que a vida pode oferecer vive preso em si e ao próprio nome"(Léo Poeta)


"Em geral somos avaliados pelo que fazemos frente ao que dizemos, por isso que o silencio é sábio" (Léo Poeta)

"No dia que a sociedade se perceber como vítima da sua própria demagogia, talvez comecemos uma nova era de reflexão e readaptação"(Léo Poeta)


"Quando não conseguimos mostrar o que realmente somos, nos transformamos precisamente no que pensam de nos"(Léo Poeta)


"Ou a gente se torna algo melhor do que aquilo que nos obrigam ser, ou viverá agonizando em retórica vencida de si mesmo" (Léo Poeta)


"Quem não quer ser tratado como porco, ao entrar no chiqueiro não se deita na lama." (Léo Poeta)

"A diferença entre eu e você, é que EU sou o que sou, independente do que você pensa de mim." (Léo Poeta)

sábado, 31 de outubro de 2009

Se eu fosse vc não olhava assim!!!

Se eu me calo as vezes é apenas para não ser só uma voz, se eu me calo as vezes, seja como for é só um calar, se eu me ausento as vezes não é só ausência é também saudade, se eu sou as vezes o que te incomoda, não quero ser incômodo e nem fazer moda, quero ser caju mas caju tem noda. Se eu sou a tela para o seu desenho, sou também o pó que mancha sua mão, se eu sou a taça, quebrar não tem graça e graça sempre traz perdão. Se eu sou o chão que pizas pra andar, posso ser a pedra que vai tropeçar, tire a pedra e você não vai parar, você vai andando e andando apenas vai chegar.
Se eu fosse um sonho estava em pensamento, se eu fosse o vento sopraria a ti, se eu fosse o ir iria e voltava como vou e volto sou apenas seu. Se o mundo fosse apenas um querer eu queria estar apenas onde estou, se eu sou assim, seja como for, queira apenas isso, nisso vou soprando minha existência, minha decadência faz parte de mim. Não confunda eu com o que você ver, seja como ver, veja e viaje em uma passagem que se vai e vem, se eu sou alguem, pense que porém posso ser ninguém. Se as vezes você se calar, cale mas comigo pode se confabular, quem se esconde mora dentro si próprio sem deixar entrar. Você tem coisas que se ver se sabe, sabendo sempre onde se cabe, que seja hoje igual ao fim, se sou por ti ao menos a metade do que pensas sei que quase nado sou, sei que se fosso fácil, seria apenas ser. Se a luz que te faz conduzir, faz sentir o que te faço sempre, como se fosse algo altaneiro, o verdadeiro sonho construído, segue no rumo que já foi vivido, como se a gente fosse capaz de decidir algo já decidido. Se pensar nisso te faz alterar, altere o tempo que fez tudo mudar, coordene a soma que faz crueldade, torne capaz de se iludir, iluda, porque a paz é sempre miúda, principalmente quando há saudade se há saudade há também verdade.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Ame mesmo sem saber dizer.

Não posso dizer que te amo,
embora eu sinta,
só posso dizer não te quero,
embora eu minta.
do que adiante dizer
se você, quem sabe até sinta.
De carência movida,
e de mim duvida,
que seja feliz.

Não posso dizer eu te amo
apenas porque, vc acha bunito,
mas posso te dar minha vida,
que seja movida, até infinito.
Não diga, não faça e não seja
somente o que eu digo,
Não precisamos ser deferente,
apenas se a gente sofrer
por castigo.

Não importa o que eu diga
o que eu faça, o que veres
ou pensas ainda não sou,
o que sinto em verdade,
nem mesmo metade
se ver de onde estou.
Só posso dizer,
o que digo a você,
lembre-se quem falou.

A todo momento
eu escuto em silêncio,
alguém eu te amo,
Sem pensar o que importa
sai e fecha a porta,
mudando de plano.
Eu te amo hoje em dia,
parece bom dia
de juras e engano.

Nunca fui exemplo
de vida e de sonho
pra ser aplaudido,
Não quero sucesso
somente o que peço
peço bem pouquinho
não escondo o que sou
falando de amor
pagando de ajinho.

Talvez eu te entenda
e até compreenda,
o que não posso fazer,
amar sem que aprenda
se vive, se renda
se saber só ser,
que ame e que diga,
com beijo e sem briga
sem te que dizer.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Oitiva da atualidade

A violência, a fome e o crime tomaram conta do mundo, atualmente não se sabe onde começa o crime e onde termina o poder público, pois ambos andam de mãos dadas a muito tempo.
A contra-versão sempre existiu na história do homem, basta analisar cuidadosamente a formação histórica das civilizações que entenderemos a gana do homem, por sair na frente a qualquer custo. A grande diferença com a situação atual é que hoje há uma despudorada falta de respeito mutuo, entre contra-versão e poder público instituído, digo falta de respeito porque mais parecem rivais um do outro em disputa por território. A todo momento escutamos através dos veículos comunicativos a divulgação de chacinas, assassinatos, rebeliões, queima de arquivos, tráfico de drogas, corrupção, guerras de gangues, confrontos entre poder público e poder paralelo do tráfico, além de sequestros e todo tipo de violências imagináveis e inimagináveis. A banalização da vida é uma coisa tão presente no nosso cotidiano, que as pessoas referem-se ao poder do crime organizado como se fosse normal uma atrocidade dessas, olhem o que se ouve hoje nos telejornais: Poder público, poder paralelo, crime organizado, força do tráfico, forças públicas, referem-se ao um bando de traficantes de drogas que matam por nada, como CRIME ORGANIZADO, os caras criam partido, comandam rebeliões sincronizadas, assaltos, sequestros, encomendam assassinatos, negociam com políticos, conseguem armamento pesado e criam redes de informantes e informações, que os colocam não à frente das forças públicas, mas atraz deles os observando, corrompendo-os, matando-os e deixando claro que somos vulneráveis e estamos a mercer de marginais organizados, dentro e fora dos parâmetros legais. Chega doer em mim quando escuto nos noticiários os termos "Crime organizado, quadrilha, poder paralelo, PCC e poder do tráfico" é um insulto para humanidade admitir que pessoas vivendo totalmente na contra-versão, estabeleçam regras, ditem normas e caminhem paralelamente com as instituições desfrutando de poder e disputando espaço nas mídias. Parece que o próprio sistema cria marcas para o crime, divulgando dia a dia suas façanhas e aceitando como natural, que bandidos sejam heróis do submundo, glorificados e preenchendo o horário nobre com exemplos de impunidade e fraqueza do poder público falido e desorganizado, enquanto afanadores da intelectualidade humana multiplicam-se, em nome da verdade absoluta. Só ficarei feliz no dia que um jornalista ao invés de dizer: " hoje o poder paralelo do tráfico desafiou novamente as instituições" diga: "Hoje o poder público instituído desarticulou mais uma tentativa de criminosos de se organizarem, frustrando um possível encontro e aliança entre bandidos, e prenderam os idealizadores e principalmente fornecedores, depois de uma investigação rápida que levou os policiais a garantiram a paz em determinada periferia." Só que ao invés disso, a gente ouve a divulgação de como bandidos são poderosos e organizados, que o poder paralelo existe, que são criadas regras de bom convívio na meio da putrefação social, e essas regras e leis paralelas, (olha só que horror,"leis paralelas") ainda são divulgadas para que um bando não invada o território do outro, e assim a rivalidade não desencadeie uma guerra, e todos fiquem em suas casas fingindo que está tudo maravilhoso, a violência está controlada, e aqui ou ali são locais seguros. Ser seguro! olha só que terrível, somos homens e mulheres livres, o mundo é nossa casa, temos nossas cidades e bairros, e precisamos encontrar lugares seguros para viver. Antes fugiamos dos animais, das feras selvagens, agora nos escondemos de nós mesmos, nossa sociedade é tão covarde que ao invés de criar indivíduos pensantes, cria monstros gananciosos formados apartir de exemplos de dentro do próprio sistema, o sistema é tão estripador do social, que dita as regras do bom convívio, mas mostra uma realidade aos seus compatriotas muito diferente da suposta igualdade que prega a todos, quem nunca pensou em ter bens e poder que atire a primeira pedra, que renuncie a tudo ou prove do veneno servido no copo dos desesperados, desesperados por viver em paz, dignamente, sem andar abaixado dentro casa, sem temer levar uma surra de um agente em parada para revista, desesperado por ver seus direitos de ir e vir serem violados por toques de recolher, suas vidas tiradas por balas que não foram perdidas mas sim, partiram da arma de alguém e eliminaram covardemente uma ser humano embora que descamisado. Somos vítimas da negligência estrutural de uma sociedade culturalmente distorcida em seus valores primordiais, colocamos a cada dia nas ruas um monte de cérebros desavisados que partem das salas de aulas para um mundo sem a menor capacidade de refletir, somos como disse o senador C. Buarque DF: "Incineradores de cérebros" e assim comprometemos o futuro do país, do planeta e até a nossa própria existência.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Apóstrofo

Olho pr'o céu
e o azul me confunde,
e por mais que eu lute
não vou entender,
o desespero
que o infinito causa,
que por sua causa,
causa há de haver.

Ás vezes penso que ser diferente,
isso faz da gente, a gente morrer.
Ás vezes penso em ser anormal,
porque ser normal é anormal dizer.
Eu penso tanto, que pensar me faz,
pensar que jamais, alguém vai entender.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Quem?

Quem segue um caminho reto, é visto como exemplo.
Quem segue um caminho novo, é visto como aventureiro.
Quem segue um caminho difícil, é visto como penitente.
Quem leva uma vida casta, torna-se supostamente salvo.
Quem anda "bem" acompanhado diz saber aonde vai.
Quem com mal companhia faz tracho, vive trincheirado.
Quem segue caminhos tortuosos, é visto como louco.
Quem é louco para ser visto como normal as vezes consegue.
Quem é cego as vezes consegue ver além da escuridão.
Quem não saber ser o que é, é apenas o que dizem ser.
Quem consegue estabecer vínculos, vínculado torna-se.
Quem consegue duplicar o que tem, é visto como empreendedor.
Quem consegue duplicar o que sente, as vezes é visto como devasso.
Quem consegue devastar nações é visto como herói.
Quem consegue vender muito de sí, nada tem para entregar.
Quem condena o que jamais sentiu, morrerá amargurado e só.
Quem domina o indomável, poder acordar domado.
Quem sabe, tem a sabedoria á frente da lingua.
Quem pensa que sabe, tem a lingua diante da "sabença".
Quem expropria sua vontade, esfola a própria existência.
Quem desconhece a sí, ignorará eternamente a liberdade alheia.
Quem nunca teve vontade de dizer: "Eu te amo" não deve ter nascido,
e se nasceu e ainda está vivo dever ser um morto andando.
O importante não é QUEM e sim, o que é?.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Traços e retalhos!


Amei vc o quanto pude,
o quanto alguém pode amar.
Me entreguei,
me sacudi,
me joguei e ainda sim nada,
apenas nada.
Fui eu quem fez vc negar.
Te esqueci o quanto pude,
o quanto alguém pode esquecer.
Renego qualquer traço de esperança,
qualquer fresta de desejo,
qualquer coisa que venha ao tudo,
um nada pode alcansar.
Aprender a amar é diferente.
Viver é algo terrívelmente longe de está.
Querer é algo próximo de viver
e solidão é algo longe de viver só.
Armargura é está ciênte,
ciênte que vc fez,
faz ou vai fazer opções.
É quando a garganta da nó.
Considero a solidão única
saida para quem com o mesmo
desejo que mostrar ser único (a)
o egoismo o torna incapaz, indefezo e
o impossibilita de tomar uma única direção.
Caminhos se cruzam
vidas se gastam,
romances calam-se,
corações dividen-se,
outros partem.
Uma canção explica tudo
e as lágrimas limpam
os vestigios enquanto o tempo
gracegeia o que restou.
Nasce uma nova VIDA.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Perguntas de um trabalhador que lê

Quem construiu a tebas das sete portas?

Nos livros constam os nomes dos reis.

Os reis arrastaram os blocos de pedras?

E a Babilônia tantas vezes destruida,
quem a ergueue outras tantas?

Em que casas da lima radiante de outro
moravam os construrores?

Para onde foram os pedreiros na noite em que
ficou pronta a muralha da China?

A grande Roma está cheia de arcos de truinfo.

Quem os levantou? Sobre QUEM triunfaram os Céares?

A decantada Bazâncio só tinha palácios para seus habitantes?

Mesmo na legendária Atlântida, na noite em que o mar a engoliu,
os que se afogavam gritando pelos seus escravos.

O joven Alexandre conquistou a Ídia.

Ele sozinho?

César bateu os gauleses.

Não tinha pelo menos um cozinheiro consigo?

Felipe da Espanha chorou quando sua Amada naufragou.

Ninguém mais chorou?

Frederico II venceu a guerra dos sete anos.

Quem venceu, além dele?

Uma vitória em cada página.

Quem cozinhava os banquetes da vitória?

Um grande homem a cada dez anos.

Quem pagava suas despesas?

Tantos relatos.

tantas Perguntas.



quarta-feira, 24 de junho de 2009

Desconstrução

Nem todo conto contado encanta!

Nem todo canto cantado é recanto!

Nem toda verdade dita é bem-dita!

Nem toda face polida é pálida!

Mas toda palidez se mostra,

toda verdade bem-dita foi virada,

tudo que é canto se nota,

todo conto se esgota.

Então faça sempre você mesmo!

Pense sempre você mesmo!

E desconfie principalmente de você mesmo!

Desconstrua sua estrada!

desobstrua sua entrada!

Forçe sua mente!

Diga o que você sente!

Fuce de repente!

Viva e arrembente!

"Quando uma sociedade está organizada de tal modo que só promove o bem a uma parte de seus integrante, é um sinal de que ela está mal organizada e totalmente desviada dos objetivos que justificam a sua existência" (Dalmo de Abreu Dallari)



terça-feira, 23 de junho de 2009

Liberdade Eterna

Enquanto o dia passa, escutamos homens cabisbaixos esperando a noite chegar.

Enquanto a noite tece sua teia neblinosa e turva, olhos de gatos a espreitam e furteiam.

Enquanto as manhãs se levantam enchendo o mundo de luz, olhares se cruzam alheios.

Enquanto a vida passa vagarosamente e espinhosamente, beijos tomam lugares.

Enquanto a morte carrega o preço fatal da liberdade eterna, vidas se gastam, cegas.

Enquanto o amor suplanta o ódio e engole a realidade, a mentira guia o amanhecer subservientemente condicionado à verdade absoluta.

Quisera ter olhos de um falcão, deixaria de ser presa.

Quisera ter a velocidade de um puma, alcançaria o destino.

Quisera apenas ser ouvido, usaria voz divina.

Ontem eu era apenas menino, hoje eu sou apenas vivido, amanhã estarei removido e tudo passará despercebido.

Quem disse que a vida não é apenas um meio de encontrar a morte?

Quem disse que a morte é o único sentido da vida?

Quem disse que a vida é eterna, desconsiderou que o "antes da vida" ainda não foi
eternizado e tão pouco considerado.

Quem disse que a morte é um novo começo, não considerou que tal vida já foi começada, vivida e acabada.

Quer me dar a liberdade? Dê-me agora ou cale-se eternamente.




quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ugolino Nunes da Costa

Eis o precursor da poesia popular no Brasil, é um dos primeiros poetas e cantador popular de que se tem noticia. Ugolino e seu irmão Nicandro são reconhecido pelos históriadores como sendo os dois primeiros poetas de cordel e cantadores do Brasil. Até hoje há decendentes deles no nordeste brasileiro e tenho a honra de ter como amigo no Orkut um membro dessa família diga-se de passagem muito inteligente, com quem consegui esses fragmentos do mestre Ugolino do Sabugi.


AS OBRAS DA NATUREZA
As obras da natureza
São de tanta perfeição,
Que a nossa imaginação
Não pinta tanta grandeza!
Para imitar a beleza
Das nuvens com suas cores
Se desmanchando em lavores
De um manto adamascado,
Os artistas com cuidado
Da arte aplicam os primores.
Brilham nos prados verdumes
De um tapete aveludado,
Brilha o rochedo escarpado,
Das penhas seus altos cumes;
Os montes formam tais gumes
Que a gente, os observando,
Vê como que se alongando
Perde-se na imensidade,
A nossa visibilidade
Os perde se está olhando.
Correndo as águas se arrastam
Tornando-se brancalhetes
E mui lindos ramalhetes
De espumas que as águas gastam.
Fugindo logo se afastam
Esses mantos de brilhantes:
São pérolas lindas galantes
Que a cachoeira as atrai,
E esta, murmurando vai
Nos chamando ignorantes.

Grandes cousas se dizia.

Só de um bosque se falando,

Mas apenas vou tocando

No que tem mais poesia,

Como a sombra que alivia

A natureza agitada!

Como a relva aveludada

Que posta em duas fileiras

Se estende nas ribanceiras

Da fonte cristalizada.

Um prado em seu verdume

Semeado de mil flores,

Com suas variadas cores,

Exalando seu perfume,

Qual o homem que presume

Pintar a tanta beleza,

Porém, toda essa grandeza,

É de Deus um privativo,

Que como sábio e ativo

Confiou-a à natureza.

Impera sobre um penedo

A águia que ali habita,

De natureza esquisita

Dominando o alto rochedo

É ave que não tem medo;

Por sua coragem impera!

Desdenha de qualquer fera

Com arroubo desmedido,

Atordoa e faz temido

Tudo quanto ali prospera.


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Pior Que Ser Cego-Por Léo Poeta.

Tudo é tão estranho, frio, claro e sombrio;Ao mesmo tempo em que sou tomado por um sentimento antagônico, tropeço sob a barreira de uma esperança frustrada pelo andamento e os rumos de nossa própria dor. Um macaco, uma pedra e um cigarro,São tão interessantes quanto um Pneu, partido e um deputado. Sempre esperei pela chuva que não veio, Então aprendi a contar com cobras e lagartos. Entre a vontade e a nessecidade, a fartura e a Realidade, existe a forca de um aparelho Fabricante da ideologia compulsória, Do entendimento real, e essa força deixa um eterno pesar e a certeza que Esta já foi a terra Em que o filho chora E a mãe não vê, Hoje, ela chora junto. Outróra, chorava-se Nostalgicamente, agora A dor é incessante, pois a Distancia que a produzia Foi tomada pela presenca Constante da incerteza. As veses me pergunto Que parte eu não entendi? Quando foi feito o acordo? Por que será que eu não li? E me representaram de novo Sem me consultar em nada, Fizeram como quiseram, Depois para mim disseram Para engolir essa palhaçada. E ainda dizem que a culpa é minha...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O Problema dos desencontros são os encontros desencontrados-por láo poeta

EM CONSTRUÇÂO!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu Disse o dia e a hora,
Marcamos até o local,
fui para la sem demora,
Bem arrumado e coisa e tal,
Ñão sei se foi meu sapato,
A gravata ou qual o fato,
Mas ela desencantou,
Eu em outra localidade,
E ela na mesma cidade,
Gritando: " Porque
vc não me amou"?
X
Rua e meia de diferença,
Num ânglo acentuádo,
Dentro da circunferência
Podia-mos ter nos encontrado,
Ela tentou eu escapei,
E quando eu acordei,
Ela Dormia acordada,
Eu somava e dividia,
E ela Apenas queria
Acordar acompanhada..
X
Ou a gente se entrega, ou entregam-nos,
quando a realidade hora vivida é mais forte
que a hora vivia, a remotabilidade do acaso
se torna algo tão furioso e inconsequênte que cega
o olhar de quem bem ver, e ignora sensiveis
traços do presente.
ou a gente se torna algo melhor do que vive ou viverá
agonizando em retórica vencida de si mesmo.
Conviver com sabedoria e sensibilidade nem sempre
nos torna tal qual, mas pode nos equilibra na
corda bamba da vida.
Viver tentando dar sentido a algo cujo sentido
é pura ilusão, é a maçã cortada na vertical
que perdeu sua estela natural.
E tanta era a luz que nunca se apagaria
e em todo cruzamento de sonho, pode ficar
rastros da realidade.