segunda-feira, 28 de abril de 2008

Um Dia, por Léo Poeta

Um dia você vai parar e lembrar de mim, e nesse dia serei só uma lembrança e nada mais.
Um dia você vai se dar conta que alguem realmente esteve com você...
Um dia você vai acordar, olhar no espelho, ver que o tempo passou, que parte de seus sonhos ficaram para traz e junto com eles o sonho de alguem para quem você era uma realidade e não apenas um sonho que a gente troca na manhã seguinte por um dia de rotina...
Um dia quando seu mundo não for mais o mesmo, e uma insegurança invadir seu peito, talvez você lembre que um dia você foi o mundo de alguém...
Um dia talvez quando as manhãs forem apenas o inicio de mais um dia para esperar a noite chegar e adormecer para esquecer, talvez você lembre que um dia, alguém esteve nas estrelas tentando traze-las para perto da terra só para iluminar você...
Um dia quando os pequenos sonhos não mais lhe servirem, você verá o quanto viveu em vão, olhará para traz, e verá que você enterrou uma vida inteira em rastros insignificantes...
Um dia quando você se der conta que sua vida foi dividida em príodos de maiores e menores momentos felizes, talvez você lembre que em um desses momentos você teve a chance de emendar a sua vida...
Talvez algum dia você tente encontrar-me nos rastros deixados, e ai, você só encontrará as marcas em você, pois terei usado todo o desconforto que senti para alicersar o meu caminho, terei usado cada marca de sangue, de lágrima e de tristeza para criar uma barreira impermeável em volta de tudo que seja importante em minha vida, enquanto você terá apenas um dia após o outro, um período após o outro até que chegue! e você tenha que olhar para tráz...
Um dia quando tudo que você pensa ter, acabar, você vai fechar os olhos e ver dentro de você o local onde eu estive, só que ele estará vazio, cheio de poeira e marcas de um tempo bom e certo que você deu conta de parar. Verá que foi inútil todo seu tempo, terá a certeza que um dia teve amor, desejo com uma intensidade que só a própria vida justificaria...
Um dia quando você se sentir só, lembrará que com um estalar de dedos você tinha o que desejava, quando você desejava a simplicidade...
Um dia quando você desejar, verá que seu desejo passou por você, e inexplicavelmente, irracionalmente você se deixou enganar por desejos profanos e tão volúveis que engoliram sua existência, e te renegaram à uma vida de pequenos momentos que se vão como as estações...
Um dia sentirás que as marcas que trazes no peito explicarão o modo como estiveres...
Um dia terás vontade de voltar e não encontrarás o caminho que deixastes, encontrarás apenas os rastros que fizestes, os sonhos que destruistes e um novo mundo construido sob a linha falha que andastes...
Um dia sentirás o cansaço em teu corpo, e tua mente te fará refletir e então você se dará conta que o tempo é um cobrador implacável, insano, que sempre nos coloca frente a frente com nós mesmos, e nesse momento você verá que sua vida, seus desejos, seus sonhos, seus momentos, seus caprichos, sua intolerância, se perderam dentro do castelo de cartas que sua história representa...
Enfim, um dia terás que olhar para tráz, ver tua história, quem fostes, o que fizestes, ou morrerás sem saber quem sois...25/09/2007

domingo, 27 de abril de 2008

ENGAZOPAÇÃO

A liberdade tem muitos preços, e cada preço tem seu preço. Todos pregam a liberdade, dizem ser livres, sentem-se livres, pensam ser livres e não percebem que a liberdade é um pacote completo de dados e ações condicionadas, que nunca depende único e exclusivamente de quem almeja.
A liberdade só existe na sociedade sob deliberação da ordem instituida, uma sociedade é livre até o ponto que seus integrantes violem os padrões pré-estabelecidos pela cultura dominante, toda sociedade tem uma conciencia comum, vontade comum, um bem comum e uma disjunção transcedente.
Quando penso em liberdade, procuro encontrar em minha volta algo que se apresente com autonomia, e observo que nem e vida consegue ter emancipação, somos dependentes ums dos outros, somos dependentes de tantas coisas que nossa vida não passa de um mecanismo complexo subjulgado cuja liberdade se submete a coisas, e ações externa ao individou.
As pessoas julgam-se livres, mas não conseguem viver sem um copo de cerveja no fim do dia.
As pessoas julgam-se livres, mas não conseguem viver sem comprar o maço de cigarros.
As pessoas julgam-se livres, mas algumas até se matam por um amor mal resolvido.
As pessoas julgam-se livres, mas não passam sem um analgésico para dor de cabeça.
As pessoas julgam-se livres, mas se não se alimentarem morrem.
As pessoas julgam-se livres, mas precisam dormir.
Somos livres para andar, no entanto precisamos de calçados, temos horarios que são mais e menos seguros, temos locais que podemos e locais que não podemos, temos que usar roupas, andar em calçadas e tomar cuidado até no processo de colocar um pé atraz do outro.
Quantas vezes você pode sentar em uma praça e fumar um cigarro de maconha?
A liberdade que pensamos ter é limitada em todos os sentidos da vida e da morte, a liberdade que dizem termos e que pensam ter, é apenas uma forma de nos manter alienados em uma vida regrada e pré-estabelecida pela doutrina capitalista que transforma o homem em um objeto.
A liberdade de está em um estádio de futebol condiciona-se ao bilhete de entrada.
A liberdade de viver condiciona-se ao ar que respiramos, comida que comemos e saúde que mantemos.
A liberdade que temos de viver bem, está atrelada ao que fazemos, como fazemos e o quanto nos rende, a vida nos imponhe tantos compromissos e responsabilidades regradas por obrigações que pensar em liberdade chega a ser algo hilário e controversio.
O preço de falar da liberdade é correr o risco de pagar caro por chegar a conclusão de que a liberdade nunca existiu nem vai existir, o que existe é um discurso ideológico que nos convense que uma pessoa nasce, cresce, amadurece... [continua]

sexta-feira, 25 de abril de 2008

O limite do amor, por léo poeta


A quem diga que para o amor não tem limites, e que o limite é amar e amar, quem disse isso, não conhece a razão e os caminhos de uma mente consciente, tão ciente que chega ao ponto de ser tola, e tão tola que chega ao ponto de ser ciente. Há quem ame sem se limitar? Há quem se limite e ame? Há quem ame, limite-se e seja amado? Se para o amor não tem limites, por que o próprio amor limita? o que será mais fácil, amar até o limite, ou limitar o amor? Mas se o amor não tem limites, será que o limite tem amor? O limite máximo do amor, é maior ou menor que o limite da dor? A dor do amor tem limites? Será que a dor é apenas amor, ou o amor é apenas dor? E a realidade tem limites? E no amor sem dor, e sem limites, até onde há realidade? Qual será o limite da realidade do amor? Qual o amor que ama sem limites, sem dor, sem razão dentro de um plano real? O limite do amor é a realidade da razão? Ou a realidade sem razão é o amor sem limites? Amar sem razão é limitar a realidade? Mas se a realidade é correr o risco de viver sem amor, isso pode ser uma coisa sem razão. E em que parte da realidade posso viver amando, sendo amado sem que esteja danificado? Léo poeta em 20/02/2007 as 2:00H

Só Mãe! por Léo poeta


HÁ QUEM DIGA QUE SER MÃE É PADECER NO PARAÍSO!

EU DIGO AINDA QUE! SER MÃE É PADECER EM TODOS OS LUGARES.
UMA MÃE DE VERDADE DEFENDE SEU FILHO DENTRO E FORA
DO PARAÍSO.
SÓ MÃE! SABE DURANTE NOVE MESES, E DEPOIS DURANTE TODA
VIDA, O SENTIDO DE AMAR SEM PREÇO, SEM ESPERAR NADA EM TROCA,
É UM ETERNO "VIVER PARA DEFENDER."
SÓ MÃE! DE VERDADE É CAPAZ DE SACRIFICAR-SE EM PROL DO BEM ESTAR
DOS FILHOS.
SÓ MÃE DARIA SUA VIDA PARA SALVAR UM FILHO.
SÓ MÃE! OLHARIA PARA TRAZ E CHORARIA POR NÃO PODER VOLTAR,
SÓ PARA SEGUIR EM FRENTE JUNTO COM OS FILHOS, MESMO SABENDO
QUE UM DIA ELES A DEIXARÃO SÓ.
SÓ MÃE! ENTREGARIA A VIDA, A HONRA, O CORPO E ATÉ A ALMA EM PROL DOS FILHOS.
SÓ MÃE! CONSEGUE SER TÃO PERFEITA QUE AMA SEU FILHO MESMO QUANDO ELE NÃO AMA NEM A SÍ PRÓPRIO.
SÓ MÃE! TEM A CAPACIDADE DE SERVIR UM FILHO MESMO SEM NUNCA SER SERVIDA POR ELE.
SÓ MÃE! COM SEU OLHAR DE ANJO, CONSEGUE OLHAR PARA O FILHO: BRANCO, NEGRO, GORDO, MAGRO, DEFICIENTE, BANDIDO, LIXEIRO, MÉDICO, PROFESSOR,
POETA E DIZER: "-MEU BEBÊ É O MAIS LINDO DO MUNDO".
SÓ MÃE! CARREGA EM SÍ UM AMOR TÃO VERDADEIRO QUE DEVERIA SER UM EXEMPLO PARA TODA A HUMANIDADE.
SÓ MÃE! CONSEGUE CHORAR A PERDA DE UM FILHO E AO MESMO TEMPO ACARICIAR O OUTRO PARA AMENIZAR SEU SOFRIMENTO.
SÓ MÃE! POSSUI UM AMOR SEM LIMITES, SEM FRONTEIRAS, SEM PRECONCEITO, SEM RAZÃO, ELA APENAS AMA E PONTO.
SÓ MÃE! ARRISCARIA SUA VIDA DEFENDENDO UM FILHO.
SÓ MÃE! É A PRIMEIRA A CHORAR PELO FILHO, E A ÚLTIMA A DESISTIR DELE, SE É QUE MÃE DESISTE. ESTE POEMA NÃO É DEDICADO A QUALQUER MÃE, ELE É DEDICADO À MÃE QUE AMA, DEFENDE, CUIDA, E MÃES QUE VÊM SEUS FILHOS COMO ANJOS. MÃES CHEIAS DE TERNURA. MÃES QUE MESMO SEM MOTIVO AMAM E DEFENDEM ATÉ A MORTE.
PARABÉNS MAMÃE, VOCÊ MERECE!