sexta-feira, 25 de abril de 2008

O limite do amor, por léo poeta


A quem diga que para o amor não tem limites, e que o limite é amar e amar, quem disse isso, não conhece a razão e os caminhos de uma mente consciente, tão ciente que chega ao ponto de ser tola, e tão tola que chega ao ponto de ser ciente. Há quem ame sem se limitar? Há quem se limite e ame? Há quem ame, limite-se e seja amado? Se para o amor não tem limites, por que o próprio amor limita? o que será mais fácil, amar até o limite, ou limitar o amor? Mas se o amor não tem limites, será que o limite tem amor? O limite máximo do amor, é maior ou menor que o limite da dor? A dor do amor tem limites? Será que a dor é apenas amor, ou o amor é apenas dor? E a realidade tem limites? E no amor sem dor, e sem limites, até onde há realidade? Qual será o limite da realidade do amor? Qual o amor que ama sem limites, sem dor, sem razão dentro de um plano real? O limite do amor é a realidade da razão? Ou a realidade sem razão é o amor sem limites? Amar sem razão é limitar a realidade? Mas se a realidade é correr o risco de viver sem amor, isso pode ser uma coisa sem razão. E em que parte da realidade posso viver amando, sendo amado sem que esteja danificado? Léo poeta em 20/02/2007 as 2:00H

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